sábado, 31 de agosto de 2013

Novo desafio para os alunos dos 6º anos: editar a coletânea de histórias da classe

Siga o passo a passo nas aulas de Língua Portuguesa:

  1. Acompanhar a trajetória de Soninha durante o projeto fictício;
  2. A Soninha escreveu uma história sobre avós e você sobre o que gostaria de escrever?Atenção: deve ser uma história de ficção!
  3. E que gênero você escolheria (conto, fábula, crônica,...)?
  4. Produção escrita: escreva um texto falando sobre a história que gostaria de escrever, sobre os personagens, o lugar,...
  5. Dê asas a sua imaginação!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Divisão silábica

Regra geral:

Toda sílaba, obrigatoriamente, possui uma vogal.

Regras práticas:

Não se separam ditongos e tritongos.
Exemplos: mau, averiguei.

Separam-se as letras que representam os hiatos.
Exemplos: sa-í-da, vo-o...

Separam-se somente os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc.
Exemplos: pas-se-a-ta, car-ro, ex-ce-to...

Separam-se os encontros consonantais pronunciados separadamente.
Exemplo: car-ta.

Os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos), quando incorporados à palavra, obedecem às regras gerais.
Exemplos: de-sa-ten-to, bi-sa-vô, tran-sa-tlân-ti-co...

Consoante não seguida de vogal permanece na sílaba anterior. Quando isso ocorrer em início de palavra, a consoante será anexa à sílaba seguinte.
Exemplos: ad-je-ti-vo, tungs-tê-nio, psi-có-lo-go, gno-mo...

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Estudar vale a pena

 Estudar, estudar...


Estudar, estudar...
E o que posso ganhar?
Educação e sabedoria
na escola da Vila Maria.

Para os estudos, não tem idade
pode ser no campo ou na cidade
no tempo moderno, tudo é praticidade

Arte, Biologia, 
Ciências, Matemática
Geografia ou Sociologia
O importante é estudar.

Educação Física, oba! Vou praticar
Boas notas vou ganhar
E minha vida melhorar.

Alexandre Silva Junior  -  6º ano B

Poema

Tema: Estudar vale a pena

 

O estudo

Estudar faz bem às pessoas
Fazer coisas legais
Fazer coisas boas
coisas geniais


Para qualquer profissão
precisa estudar
Para ter um escritório grandão
para um bom dinheiro ganhar

Para uma boa profissão ter
Uma faculdade
tem que fazer
Se estudar
não vai ter dificuldade
Emily - 6º ano B

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Um sonho inesquecível

     Um dia minha mãe me disse:
     - Filha, arrume suas malas, pois eu ganhei uma viagem para você, seu pai e eu.
     Eu pulei de alegria  e perguntei:
     - Mas pra onde, mãe?
     - Para a praia - disse ela.
     Então já fui pegando meu boné, biquini e protetor. Enquanto minha mãe ligava para o meu pai que já estava saindo do trabalho.
     Quando ele chegou foi logo pegando suas coisas e fomos para a rodoviária.
     Chegando lá, meu pai deu a passagem para o moço e ele disse:
     - O segundo ônibus. É melhor vocês correrem, pois ele já está saindo.
     Corremos igual foguete, entramos no ônibus e eu praticamente desmaiei de tanto sono.
     Quando eu acordei, estavámos em um hotel quase pronta para ir à praia. O sol batia em meu rosto e eu corri para o mar. Abri olho e tudo era um sonho. Mas um sonho inesquecível.

Natália Pereira dos Santos  -  6º ano C

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Meu cachorro zumbi

Eu tenho um cão peludo, branco com olhos vermelhos. Eu não sei por que todo mundo acha que ele vira zumbi. À noite quando vamos dormir sempre ouvimos barulho parecido com panela caindo no chão.
Certa vez acordei e vi meu cão virando zumbi. Eu gritei minha mãe e ela veio e viu o cachorro normal.
- Vá dormir, minha filha.
- Mas mãe, o Rex está parecendo um zumbi!
- Que nada, minha filha! É só impressão sua. Vá dormir, vai.
Eu sei que no outro dia, minha mãe o levou para o orfanato de cães e eu nunca mais o vi.

Autora: Kawana - 6º ano A

Um encontro emocionante
Eu adorava ir ao shopping que ficava na minha cidade e certo dia aconteceu um encontro emocionante entre mim e um garoto que conheci no prezinho.
Eu estava tomando sorvete no shopping e ele apareceu do nada. Logo o reconheci e o chamei. Surpreso comigo me deu um abraço. Então o chamei para tomar sorvete, ele me olhou assustado, mas aceitou o convite.
Quando estávamos conversando, uma menina descontrolada o puxou e lhe deu um tapa na sua cara e, saiu chorando.
Ele me contou que era sua ex-namorada, mas que pensava que ainda mandava nele. Também me falou que não gostava mais dela e veio até minha cidade para me pedir em namoro.
Eu aceitei, é claro. E nós dois tentamos acalmar a menina e ajudá-la.

Autora: Luana S. Oliveira - 6º ano A

A Drª. do Little "Salvando os animais"

Eu sou Mili, adoro os animais. Estou fazendo faculdade e vou me formar "Dra do Little". Eu tenho uma amiga que não sai de perto de mim, somos amigas inseparáveis, o nome dela é Pacha. Estamos indo para a floresta, observar os animais. Pacha é mais nova, ela vai se formar em veterinária.
Quando chegamos à floresta, havia alguns animais brincando; chegamos mais perto para ver que animais eram aqueles. Pacha foi atingida na cabeça por um cocô de pombo e ficou furiosa, enquanto eu admirava a paisagem com muitas andorinhas, tico-ticos, azulões e tzius, muitos animais que nem eu conheço.
Ela me chamou para irmos no fundo da floresta, lá tinha um filhote de lobo com um espinho de lobo na pata, tentei acalmá-lo e minha amiga tirou o espinho de sua pata. Mas uma onça vinha em nossa direção e saímos correndo. Ela estava nos alcançando, quando um guarda com um jipe e uma espingarda apareceu e atirou na direção da onça. Pacha, desesperada, entrou na frente da onça e o tiro acertou nela e ela desmaiou com tranquilizante no traseiro. O guarda perguntou o nosso endereço e Pacha teve que dormir em minha casa.

Autora: Loruama Lopes da Silva - 6º ano A

Uma viagem emocionante



Um dia importante foi 1° de maio de 2013, eu acordei bem cedo, umas 2:00 da madrugada e, então me troquei, tomei banho e fui ao ponto de ônibus. Mas por algum motivo o ônibus não queria chegar, esperei muito tempo e finalmente ele chegou, estava atrasado.

Ele parou na minha frente. “Caramba”, isso foi uma grande coincidência. Então entrei e o motorista dirigiu até outros pontos de ônibus para pegar outras pessoas.

Quando cheguei na entrada da cidade, achei que íamos chegar logo. Era em Tatuí, próximo a São Paulo, íamos visitar uma gráfica. Então fiquei esperando, mas não chegava.
Acabei cochilando, o capitão me acordou e disse que ia parar. Achei que tinha chegado, mas era uma parada de banheiro e comida.
Depois de um tempo, voltei ao ônibus e agora sim fomos para gráfica. Cochilei de novo e finalmente cheguei à gráfica.
Lá me diverti muito, mas na hora de ir embora o Chico foi tomar água e não voltava e comecei a reclamar. Depois de alguns minutos que pareciam intermináveis finalmente ele voltou e fomos embora.
No caminho o motorista se perdeu e depois de muita procura, ele finalmente encontrou uma estrada a Ibitinga e fomos para casa felizes com a viagem.



Autor: Vinicius Martins de Freitas - 6º ano A

O aniversário inesquecível


Meu nome é Carlos, hoje é meu aniversário de 12 anos, estou muito feliz, pois vou ganhar o presente que eu tanto queria, um passeio de jatinho com o meu pai e a minha mãe .

Às 14:00 horas, minha mãe vai me chamar, para irmos até a pista em que o jato vai decolar, e pousar. Então eu vou tomar banho, vestir a roupa, calçar o sapato e pentear o cabelo, para às 14:00 horas estar pronto.

Meus pais vieram me chamar para nós irmos ao passeio, sairemos daqui de casa de carro, iremos demorar mais ou menos uma hora no máximo para chegar até lá, passaremos pela casa de boneca, que é uma casa muito linda, nessa casa moram duas meninas que parecem bonecas.

Agora acabamos de chegar, o piloto foi pegar o jato, quando ele voltar, ou seja, ele já está voltando, vamos entrar e levantar voo.

O jato já chegou eu sou o primeiro a entrar, minha mãe é a segunda e meu pai o último.

Quando o jato levanta voo, dá um friozinho na barriga, mas logo passa, passei por toda a cidade, mas logo o passeio acaba e nós voltamos para casa.
Eu pedi para o meu pai me levar novamente para andar de jatinho. Ele falou que vai me levar no meu próximo aniversário, agora eu vou dormir, sonhando com isso.

Autora: Gilvania - 6º ano A




Os ingressos perdidos

Um dia de aniversário, ganhei dois ingressos para um parque de diversões e resolvi levar meu primo, e lá fomos nós.
Quando chegamos ao parque, tinha um policial que verificava os ingressos que estavam na entrada e, eu como sou muito burro, esqueci onde tinha guardado os ingressos. Mas meu primo teve uma ideia.
Pegamos algumas pedras e tacamos no carro do policial até que disparou o alarme. Enquanto o policial estava ocupado com o carro, entramos de fininho. Mas quando entramos mais um problema: como iríamos brincar nos brinquedos se precisava dos ingressos? Tinha de 2 a 4 policiais em cada brinquedo.
Tentamos entrar na montanha russa sem sermos percebidos, mas os guardas jogaram eu e meu primo no chão e não nos deixaram entrar. Tentamos no carrinho de bate-bate, mas ficamos novamente no chão pensando o que fazer.
Tentamos entrar em quase todos os brinquedos, mas ficamos parecendo dois monstros de sujeira de tanto nos jogarem no chão.
Quando estávamos quase saindo do parque, lembrei que tinha guardado os ingressos dentro do tênis para não esquecer...

Autor: Lucas Bueno - 6º ano D


O sortudo, 1º lugar

Um dia na escola eu recebi um papel que dizia que iria ocorrer uma corrida com prêmios. Quando cheguei em casa, mostrei o papel para minha mãe e então ela disse:

- Não vai dar para ir!

- Mas, mas...

- Nada disso! Não posso te levar; vou ao médico!

- Sua chata!

- Olha o palavreado! Cala a boca moleque!

Ela deu um tapa na minha boca; só caiu uns dentes. Mas eu iria de qualquer jeito.

O dia chegou, acordei bem cedo, ansioso para a hora da corrida. Nesse dia esperei minha mãe sair e fui andando até o festival.

Ao chegar lá, avistei a multidão e fiquei bobão, meio tenso; mas iria começar a corrida e fiquei na posição. Autorizaram a partida e então todos saíram correndo.

Na metade da corrida, o meu cachorro chamado Bruce, correu atrás dos garotos e eles abandonaram a corrida, mas eu não.

Então ganhei o festival em 1º lugar. Deu um trabalhão! Cheguei em casa e levei um safanão. Apesar de tudo, esse dia foi muito bom.

Autor: Vinícius dos Santos Maia - 6º ano C



Nosso presente de aniversário
Logo faremos aniversário, eu e minha irmã gêmea. Pensamos muito em que pedir de presente para nossos pais e resolvemos pedir um pônei para cada uma, mas nossos pais não queriam dar. Pedimos, pedimos, mas não nos deram.
Ficamos doentes, nossos pais sem saber o que fazer, alugaram os pôneis para ver se continuaríamos com essa ideia. Brincamos com eles e nos divertimos, mas não os queríamos mais.
Fomos comprar presentes e compramos dois cachorrinhos iguaizinhos, um para cada uma de nós e dois peixinhos, é claro que do mesmo jeito.
Nem nos lembramos mais do pôneis e aprendemos que nem sempre tudo é como a gente quer.
Autora: Emily Cristina Mendes Tamborlin - 6º ano B
O cachorro



Certo dia eu estava passeando com meus amigos na calçada quando um cachorro aparece. Ficamos com medo, mas quando nos aproximamos dele, vi que ele estava muito magro e com a pata enroscada num pedaço de fio. Ficamos com muito dó dele.
Fui até minha casa e peguei um pouco de carne que tinha sobrado do almoço. Contei para minha vizinha e ela disse que ia pegar um pouco de ração. Fomos até onde tínhamos encontrado o cachorro, desenroscamos o cachorro daquele arame velho e demos comida para ele.
O coitado estava comendo tão depressa que quando acabou, demos água para ele. E um dos meus amigos o adotou e agora ele está bem mais forte, saudável e mais feliz.
Autor: Tiago - 6º ano B

modos verbais

Existem três modos verbais: indicativo, subjuntivo e imperativo
* Modo indicativo – Por quê?
Esse modo diz respeito a um processo, uma ação – tidos como reais, verdadeiros. Vamos observar alguns exemplos:
Patrícia gosta de passear.
Temos que o verbo gostar está conjugado no tempo presente do modo indicativo.
O passeio foi inesquecível.
Agora o verbo se encontra conjugado no pretérito perfeito do modo indicativo, ou seja, fazendo referência a algo que já ocorreu.
* Modo subjuntivo – Qual a razão por ser assim denominado?
O modo subjuntivo é aquele em que não há uma certeza se a ação verbal irá acontecer ou não, ou seja, ela pode realmente se efetivar, dependendo do desejo do emissor (a pessoa que fala), ou não. Observe os exemplos que seguem:
Se eu ganhasse aquele presente ficaria muito feliz.
Percebemos que o emissor não tem a certeza se realmente irá ganhar o presente ou não. Assim sendo, dizemos que o verbo ganhar se encontra conjugado no pretérito perfeito do modo subjuntivo.
Espero que você seja para sempre meu amigo.
Aqui temos um desejo revelado pelo emissor: que uma determinada pessoa continue para sempre sendo amigo dele (a). Dessa forma, podemos afirmar que o verbo ser está conjugado no tempo presente do modo indicativo.
* Modo imperativo – Por que “imperativo”?
O modo imperativo se caracteriza por uma ordem, um pedido ou até mesmo um conselho. Que tal conferirmos alguns casos?
Meu filho, vá até ao quarto e traga as fotografias.
Notamos que se trata de uma ordem dada ao filho. Nesse sentido, dizemos que o verbo ir se encontra no imperativo afirmativo.
Filho, tenha bastante cuidado ao atravessar a rua.
Nesse caso, trata-se de um conselho dado ao filho, no sentido de ele ser sempre cuidadoso. Sendo assim, afirmamos que o verbo ter está conjugado no modo imperativo afirmativo.

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Denotação e conotação


 O que é isso???


Nos textos literários nem sempre a linguagem apresenta um único sentido, aquele apresentado pelo dicionário. Empregadas em alguns contextos, elas ganham novos sentidos, figurados, carregados de valores afetivos ou sociais.
Quando a palavra é utilizada com seu sentido comum (o que aparece no dicionário) dizemos que foi empregada denotativamente.
Quando é utilizada com um sentido diferente daquele que lhe é comum, dizemos que foi empregada conotativamente. Este recurso é muito explorado na Literatura.

A linguagem conotativa não é exclusiva da literatura, ela é empregada em letras de música, anúncios publicitários, conversas do dia a dia, etc.

Observe um trecho da canção “Dois rios”, de Samuel Rosa, Lô Borges e Nando Reis. Note a caracterização do sol: ele foi empregado conotativamente.

O sol é o pé e a mão
O sol é a mãe e o pai
Dissolve a escuridão

O sol se põe se vai
E após se pôr
O sol renasce no Japão
...
Que os braços sentem
E os olhos veem
Que os lábios sejam
Dois rios inteiros
Sem direção

Que os braços sentem
E os olhos veem
Que os lábios beijam
Dois rios inteiros
Sem direção

Note que a expressão “dois rios inteiros” também foi empregada conotativamente e compõe um dos elementos básicos para a interpretação da letra.
Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
Equipe Brasil Escola

quarta-feira, 5 de junho de 2013

A leitura após certa idade distrai excessivamente o espírito humano das suas reflexões criadoras. Todo o homem que lê de mais e usa o cérebro de menos adquire a preguiça de pensar.
 Albert Einstein

A leitura...

Viajar pela leitura 


 Viajar pela leitura
 sem rumo, sem intenção. 
Só para viver a aventura 
que é ter um livro nas mãos. 
É uma pena que só saiba disso
 quem gosta de ler. 
Experimente! Assim sem compromisso,
  você vai me entender. 
Mergulhe de cabeça na imaginação! 

Clarice Pacheco

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Leia uma crônica:

A bola

O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar sua primeira bola do pai. U número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola. O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “legal” Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, á procura de alguma coisa.

- Como é que liga?_ Perguntou.

- Como, como é que liga? Não se liga.

O garoto procurou dentro do papel de embrulho.

- Não tem manual de instrução?

O pai começou a desanimar e pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.

- Não precisa manual de instrução.

- O que é que ela faz?

- Ela não faz nada, você é que faz coisas com ela.

- O quê?

- Controla, chuta...

- Ah, então é uma bola.

Uma bola, bola. Uma bola mesmo. Você pensou que fosse o quê?

- Nada, não.

O garoto agradeceu, disse “legal” de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da TV, com a bola do seu lado, manejando os controles do vídeo game. Algo chamado Monster Ball, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de Blip eletrônico na tela ao mesmo tempo que tentavam se destruir mutuamente. O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio. Estava ganhando da máquina.

O pai pegou a bola nova e ensinou algumas embaixadinhas. Conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto.

- Filho, olha.

O garoto disse “legal”, mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as mãos e o cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro do couro. A bola cheirava a nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa idéia, pensou. Mas em inglês pra garotada se interessar.

Veríssimo, Luis FernandoA bola. Comédias da vida privada; edição especial para as escolas. Porto Alegre: L&PM, 1996. P. 96-7


A aventura começou!